Era uma vez uma ilha onde habitavam todos os sentimentos.
A Tristeza, a Riqueza, a Felicidade, o Medo, o Amor e muitos outros...
Um dia, uma péssima noticia chegou a ilha ; Essa iria-se afundar e os que nela habitavam teriam de fugir para um porto seguro.
Os sentimentos, perturbados e resignados, começaram a carregar suas embarcações para fugirem da ilha em busca de segurança.
...
Mas um habitante dessa ilha, o Amor, não possuía nenhuma embarcação e teve de pedir ajuda.
O Amor grita, e pede ajuda a Riqueza:
- Riqueza!! Leva-me contigo, o teu barco é ta grande e tão bonito. Não me deixes aqui.
A Riqueza do alto do seu trono dourado respondeu ao Amor que não o poderia embarcar, pois o barco ia carregado de ouro e não haveria espaço para ele.
O Amor, com esperança, vê a Felicidade passar. O barco ia em festa, com muita musica. A musica estava tão alta e a Felicidade tão alegre e animada, que não ouvia o chamamento do Amor.
Passa a Tristeza a chorar no seu barco e o Amor pergunta:
- Tristeza, não me deixes aqui. Estás tão triste, um pouco de amor far-te-ia mais feliz.
No que a Tristeza responde :
- Oh Amor. Estou tão triste, mas tão triste. Preciso de estar só. Desculpa.
A ilha cada vez se afundava mais e o Amor permanecia na ilha sem que ninguém o ajudasse. Já não sobrava ninguém na ilha.
O Amor, sentado na areia de cabeça baixa, tinha perdido a esperança.
Passado um bocadito, surge um velho homem, numa barca...
- Amor!!
- Quem és tu? Diz o Amor.
- Eu sou o Tempo.
- O Tempo? Mas que fazes aqui? Ainda não te foste embora?
- Ainda não fui, tomei todo o tempo para reflectir ... e decidir partir. O Tempo nunca volta atrás.
- Aaaah. Ninguém me quis levar. Será que eu, o Amor, irei morrer nesta ilha sem que ninguém me tivesse salvo?
O Tempo responde:
- Eu estou aqui, para te levar. Com o Tempo pensei e...
- E... porquê tu? Porque é que o Tempo me levaria com ele ?
No que o tempo replica sem hesitação:
- Porque só o Tempo é capaz de entender quão o Amor é importante.
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Nao me esqueci de esquecer
Texto do 2/09/09
Apaguei o que me poderia fazer lembrar de ti.
Mas ainda assim, nao deixei de escrever esta prosa do qual és o verdadeiro autor.
Dualidade entre sentimento e realidade,
entre coraçao e razao.
De frente para o espelho, empurrei-me
De mao ou peito, resignei-me.
Nao tropecei. Caminhei para uma porta entre aberta que trazia uma mensagem para mim, do outro lado.
Passei a porta, e deixei-a entre aberta, atrás de mim.
Esqueci o teu sorriso
Esqueci a tua voz.
Esqueci o teu cheiro.
Esqueci a textura da tua pele.
Esqueci ... como te conheci.
Tento jogar com a minha memoria a favor do coraçao.
Mas nao consigo lembrar. Por mais que me esforce.
Nao queria esquecer. Juro. Queria relembrar e ter força para lutar.
Queria mentir.
Queria fingir.
Queria conseguir.
Mas nao consegui. Ja me esqueci de como se consegues viver tao falsamente.
Roubaste-me um pedaço de felicidade que te confiei. Entregaste-mo ainda mais vazio.
Imagens de ti me surgem em mente, sem me lembrar dos traços do teu rosto.
Imagens turvas em que te vejo, nao triste, mas tristemente. Mas até essa tristeza esqueci.
Tudo aquilo que eu nao quero, encontrei em ti.
Esperei, acreditei.
Mas já passei a porta. Ela chamou-me: A Razão.
Acreditar foi passado. E também me esqueci.
A mensagem que trouxe para mim...
Nada tinha a ver contigo, mas comigo.
E consegui esquecer, o que um dia foste para mim.
Mas de algo nao me esqueci...
de nós enquanto fomos felizes. Sem rosto e sem forma. Mas com espirito e ao som de gargalhadas.
Apaguei o que me poderia fazer lembrar de ti.
Mas ainda assim, nao deixei de escrever esta prosa do qual és o verdadeiro autor.
Dualidade entre sentimento e realidade,
entre coraçao e razao.
De frente para o espelho, empurrei-me
De mao ou peito, resignei-me.
Nao tropecei. Caminhei para uma porta entre aberta que trazia uma mensagem para mim, do outro lado.
Passei a porta, e deixei-a entre aberta, atrás de mim.
Esqueci o teu sorriso
Esqueci a tua voz.
Esqueci o teu cheiro.
Esqueci a textura da tua pele.
Esqueci ... como te conheci.
Tento jogar com a minha memoria a favor do coraçao.
Mas nao consigo lembrar. Por mais que me esforce.
Nao queria esquecer. Juro. Queria relembrar e ter força para lutar.
Queria mentir.
Queria fingir.
Queria conseguir.
Mas nao consegui. Ja me esqueci de como se consegues viver tao falsamente.
Roubaste-me um pedaço de felicidade que te confiei. Entregaste-mo ainda mais vazio.
Imagens de ti me surgem em mente, sem me lembrar dos traços do teu rosto.
Imagens turvas em que te vejo, nao triste, mas tristemente. Mas até essa tristeza esqueci.
Tudo aquilo que eu nao quero, encontrei em ti.
Esperei, acreditei.
Mas já passei a porta. Ela chamou-me: A Razão.
Acreditar foi passado. E também me esqueci.
A mensagem que trouxe para mim...
Nada tinha a ver contigo, mas comigo.
E consegui esquecer, o que um dia foste para mim.
Mas de algo nao me esqueci...
de nós enquanto fomos felizes. Sem rosto e sem forma. Mas com espirito e ao som de gargalhadas.
quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Esperança ...
Amargo tempo perdido
Desperdiçado o que não foi vivido.
Em vão,
Nas minhas mãos jaze o meu coração.
Esperança...
A primeira que morre
Quando nada mais ocorre.
Esmorece como uma flor,
O que dela resta, pétalas sem cor
Esperança...
Momento de gloria!
Ah!!! Doce memoria...
Que saudade me traz lembrar
O quão bom te foi amar.
Esperança...
Como se fosse solução.
Esperar de olhos fechados.
De desilusão, ficam molhados
Os lábios amargos pela lágrimas caídas.
Esperança...
Grito de revolta;
Olha à tua volta,
o tempo vai, mas não volta!!!!
Grito que se solta.
Esperança...
... depois de acordada:
......morreu .
Amargo tempo perdido
Desperdiçado o que não foi vivido.
Em vão,
Nas minhas mãos jaze o meu coração.
Esperança...
A primeira que morre
Quando nada mais ocorre.
Esmorece como uma flor,
O que dela resta, pétalas sem cor
Esperança...
Momento de gloria!
Ah!!! Doce memoria...
Que saudade me traz lembrar
O quão bom te foi amar.
Esperança...
Como se fosse solução.
Esperar de olhos fechados.
De desilusão, ficam molhados
Os lábios amargos pela lágrimas caídas.
Esperança...
Grito de revolta;
Olha à tua volta,
o tempo vai, mas não volta!!!!
Grito que se solta.
Esperança...
... depois de acordada:
......morreu .
Rachel da Silva dos Santos
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